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“Brain rot” ou “cérebro podre”: entenda o significado da expressão do ano

Todo ano a equipe do Oxford English Dictionary escolhe uma palavra que descreva como foram os últimos 365 dias e “Brain Rot”, termo em inglês que descreve a sensação de esgotamento e o declínio mental relacionado com o consumo abusivo de conteúdos supérfluos nas redes sociais, foi eleito como a expressão do ano pelo Dicionário Oxford e a coluna do mês tem o objetivo de fortalecer o alerta sobre o assunto.

A definição da expressão de acordo com a Oxford University Press, responsável pelo dicionário, é “suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa, especialmente vista como resultado do consumo exagerado de materiais (agora particularmente conteúdo online) considerados triviais e  sem desafios”.

Por curiosidade, foram mais de 37 mil votos do público ao redor do mundo para que um painel de quatro especialistas decidisse a palavra de 2024, que comumente é utilizada por jovens nas redes sociais. Vale ressaltar que a expressão “cérebro apodrecido”  não é de hoje e foi usada pela primeira vez muito antes dos tempos da internet, em um livro sobre a importância do contato do homem com a natureza.

Em Walden, escrito em 1854, pelo escritor norte-americano Henry David Thoreau, que usou a expressão num trocadilho com “potato-rot” ou “apodrecimento de batatas” para chamar a atenção sobre o mal maior que é o apodrecimento com cérebro, que por sinal, continua até hoje impactando cada vez mais a sociedade.

Estudos científicos já apontam que a exposição prolongada às mídias digitais prejudica a atenção, a concentração e o processamento de informações complexas, predispondo a transtornos mentais como ansiedade e depressão.

Como evitar?

Viver de forma mais consciente, limitar o tempo de exposição estabelecendo momentos específicos para acessar, filtrar as informações que se consome, desativar notificações, não levar o celular para cama ou colocar em modo avião, priorizar o contato com a natureza, optar por ler livros físicos, não praticar atividade física com telefone na mão, não se alimentar olhando para o telefone, não se relacionar olhando para o telefone, busque sair e deixar o telefone em casa, desapegue! A sua vida é maior que isso e quem valida é você, não quem está de fora.

Já parou para pensar que o tempo não se recupera e você está perdendo a sua vida?

Vamos juntos praticar? Ah, e não se esqueça dos pilares da saúde: alimentação natural, hidratação eficiente, movimento, meditação e sono de qualidade.

Preserve-se!

Beijos de luz e sorrisos. Com amor, Aretuza Lattanzi.

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