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Casos graves de coronavírus voltam a subir no RJ, alerta Fiocruz

O novo Boletim InfoGripe desta semana destaca que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por coronavírus crescem e se ampliam no Brasil. A atualização mostra aumento dos casos de SRAG associado à Covid-19 no Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Os estados de Minas Gerais e Paraná também apresentam leve aumento de casos SRAG em idosos, provavelmente associado à Covid-19. Os dados foram divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na quinta-feira (19/9).

Sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ministério da Saúde parou de publicar o boletim diário com a quantidade de casos e mortes. Agora, os dados são divulgados semanalmente –divididos por semanas epidemiológicas.

O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) informou que foram contabilizados 7.603 novos casos de Covid-19 na última semana epidemiológica (8 a 14 de setembro). No período anterior, foram 16.722 novos contágios, ou seja, mais que o dobro.

A manutenção do aumento dos casos de SRAG em crianças e adolescentes de até 14 anos de idade, em muitos estados, está associada ao rinovírus. No entanto, já é possível observar sinais de desaceleração no crescimento de SRAG pela doença em alguns desses estados e até mesmo a queda das hospitalizações por rinovírus em outras regiões do país.

Entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos de idade, os vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus continuam sendo as principais causas de internações e óbitos. A mortalidade da SRAG permanece mais elevada entre os idosos, com predomínio de Covid-19, seguido pela influenza A.

A análise aponta que 14 unidades federativas apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.

O Brasil registra 3.355 mortes por milhão. Dentre as unidades da Federação, a pior situação é a do Rio de Janeiro, com 4.541 vítimas por milhão. O Brasil ocupa a 19ª posição do ranking mundial de mortes proporcionais pela Covid-19.

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