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Operação investiga fraude em máquinas de bichos de pelúcia

As máquinas de bichos de pelúcia, muito populares em shoppings pelo Brasil, entraram na mira das autoridades. A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, na quarta-feira (28/8), uma operação que cumpriu 19 mandados de busca e apreensão em endereços de duas empresas ligadas às ‘máquinas de garra’, por suspeita de fraude.

Conforme as investigações e perícia realizada nos aparelhos, o sistema eletrônico pode ser adulterado, fazendo com que só seja possível pegar as pelúcias após um determinado número de jogadas. Após a máquina recolher dinheiro suficiente, uma corrente elétrica é liberada e alteraria a força das garras. Antes disso, não seria possível pegar os brinquedos de pelúcia. As análises foram realizadas no Instituto Criminalista Carlos Éboli (ICCE), no RJ.

“A investigação começou em maio deste ano, quando recebemos notícias de que essas máquinas estavam oferecendo bichos de pelúcia falsificados. Efetuamos uma apreensão nessa época e efetuamos também a apreensão da máquina. Após feita uma perícia, percebemos que os dispositivos dispõem de um contador de jogadas. Só a partir de determinado número de jogadas é que é liberada uma corrente elétrica que gera uma pressão suficiente para a garra conseguir capturar uma pelúcia. Antes disso, a corrente elétrica é mais baixa”, explicou o delegado Pedro Brasil ao Bom Dia Rio, da TV Globo.

“O sucesso do jogador está muito mais ligado à sorte de jogar naquele momento em que o contador permite a captura do que à sua habilidade”, completou.

Os alvos da operação já foram investigados por relação com máquinas caça-níqueis, proibidas no Brasil desde 2004. Nessa operação, as investigações serão por crimes contra a economia popular, o consumidor, a propriedade imaterial, associação criminosa e contravenção de jogo de azar.

“Até o momento, em todas as máquinas foram encontrados esses dispositivos de sistema de controle de corrente elétrica para regular a pressão na grua”, continuou Brasil. Além das máquinas de bichos de pelúcia, outros equipamentos eletrônicos das empresas serão apreendidos, como celulares, tablets e notebooks, para auxiliar nas investigações.

Fonte: O Tempo

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