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Blue Zones: o que aprender com as regiões mais saudáveis do planeta

Você conhece o famoso conceito de “Blue Zones”, termo em inglês de tradução “Zonas Azuis”? Ainda não? Então vamos entender sobre esse tema quem tem despertado cada vez mais o interesse das pessoas que buscam mais longevidade com saúde nos últimos anos, bem como de cientistas e jornalistas.

As “Zonas Azuis” são as regiões do planeta onde as pessoas possuem maior expectativa de vida que a média mundial. De acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) lançado em maio de 2024, a COVID-19 eliminou uma década de progresso de nível global de expectativa de vida, caindo para 71,4 anos e destaca um alerta também para o aumento das Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs).

Por outro lado, nas “Zonas Azuis” muitas pessoas ultrapassam os 90 anos de idade, chegando até mesmo aos 100. Além disso, nas “Zonas Azuis” as pessoas possuem mais bem-estar e qualidade de vida, bem como menor índice de Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs), tais como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade, entre outras.

Essas famosas regiões envolvem Icaria (Grécia), Sardenha (Itália), Okinawa (Japão), Península de Nicoya (Costa Rica) e Loma Linda (Estados Unidos).

A expressão “Zonas Azuis” foi utilizada pela primeira vez pelo repórter Dan Buettner, Membro Associado da National Geographic Society. Mas qual o segredo dessa população? A resposta é simples e direta e está diretamente ligada ao comportamento humano, ou seja, aos hábitos de vida e autocuidado. Confira aqui o segredo:

  1. Alimentação consciente: a base da alimentação deles são as plantas. Pouca carne bovina, suína e frango. Incluindo mais vegetais, legumes, grãos integrais, oleaginosas e peixes ricos em ômega 3. Além disso, praticam a ideia de equilíbrio alimentar, como exemplo, a regra dos 80%, que significa comer até se sentir 80% satisfeito.
  2. Movimentar-se diariamente: disciplina sem rigidez. Inclua 20 minutos de movimento na rotina diária, como caminhadas, jardinagem, trocar o elevador pelas escadas, etc. Escolha uma atividade que faça sentido para você e se enquadre no seu dia a dia.
  3. Sono de qualidade: as pessoas possuem boas noites de sono e tiram cochilos ao longo do dia.
  4. Consumo moderado de Álcool: o consumo moderado de vinho é comum nessas comunidades. As uvas possuem um poderoso antioxidante (resveratrol), que está associado com a melhora da saúde cardiovascular.
  5. Gerenciamento do estresse: o ritmo de vida dessas pessoas é menos acelerado e praticam meditação. Escolha e pratique regularmente a sua estratégia.
  6. Convívio social: o forte senso de comunidade aumenta faz com que nas “Blues Zones” as pessoas convivam muito mais umas com as outras, destinam mais tempo em criar conexões mais profundadas com familiares, amigos, praticar hobbies e se divertir. Faça e alimente conexões com pessoas que colaborem com o seu bem-estar e saúde.
  7. Propósito e Espiritualidade: a busca pelo autoconhecimento, o senso de propósito de vida, a conexão com a espiritualidade e viver em congruência com a própria essência é grandioso nessas comunidades. Estima-se que são pontos relevantes para o sentimento de felicidade, bem-estar, bem viver e longevidade.

Adotar esses hábitos não é somente sobre viver mais, até porque, o que adianta viver mais sem qualidade? Escolha viver com mais significado, bem-estar, saúde e felicidade. Vamos juntos?

Beijos de Luz e Sorrisos. Com amor, Aretuza Lattanzi.

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