Câmara de Cantagalo vota contra a cassação do prefeito Guga de Paula
A Câmara de Vereadores de Cantagalo (RJ) decidiu pela não cassação do prefeito Joaquim Augusto Carvalho de Paula, popular Guga de Paula, alvo de um processo de cassação após o fato ocorrido na noite de 24/12/2023, na localidade de Aldeia.
Em sessão extraordinária ocorrida na tarde de 18 de abril, por 7 votos contrários a 4 favoráveis, o prefeito Guga de Paula não terá o seu mandato cassado e continuará exercendo suas funções frente a Prefeitura de Cantagalo até o fim de 2024.
Votação
Contra a cassação:
Ocimar Pulunga – Contrário
Ozéas – Contrário
Aline Bernal – Contrário
Tadeu Leite – Contrário
Juninho da Don Belo – Contrário
Eurico – Contrário
Zé da Uta – Contrário
A favor da cassação:
Ademir Mikim – Favorável
Ciro Fernandes – Favorável
Serginho Campanate – Favorável
Matheus Arruda – Favorável
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Denúncias
Dois cantagalenses foram os autores das denúncias. Os pedidos de abertura do processo de cassação aconteceram em dezembro. O que motivou as denúncias foi a ação ocorrida na véspera de Natal, considerada uma afronta à população cantagalense.
A defesa do prefeito chegou a tentar pelo arquivamento do processo, mas foi rejeitado pela Câmara Municipal. Após sessões extraordinárias em que foram ouvidos o prefeito, vítima e as testemunhas, a Casa Legislativa decidiu pela não cassação do chefe do Poder Executivo.
Prefeito foi preso
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A Polícia Militar prendeu, na noite de um domingo (24/12/2023), véspera de Natal, o prefeito Joaquim Augusto Carvalho de Paula, popular Guga de Paula, após invadir um bar com arma em punho e perseguir um homem na localidade de Aldeia, em Cantagalo (RJ).
Segundo informações apuradas, o prefeito perseguiu o marido de Fernanda Torres, que foi candidata a vice-prefeita no município ao lado do candidato a prefeito Hugo Guimarães, nas Eleições 2020, após uma discussão.
No carro do prefeito, a Polícia Militar apreendeu um revólver calibre 38 com seis munições intactas. Na ocasião, ele foi detido e encaminhado à 151ª Delegacia Legal de Nova Friburgo, onde foi autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e ameaça. Ele foi liberado após pagar fiança de R$ 4 mil.
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