A chuva forte que cai em Nova Friburgo (RJ), desde às 13h de sexta-feira (12/1), ocasionou diversos transtornos na cidade. Uma enxurrada desceu as Braunes, destruiu parte do calçamento e provocou alagamentos na Rua Duque de Caxias e na Avenida Alberto Braune, no Centro.
Na Rua Carlos Alberto Braune, subida das Braunes, praticamente metade da pista foi aberta por conta da força da água da chuva. No local, foram realizadas obras de drenagem para resolver os problemas das chuvas de verão.
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Ruas de diversos bairros ficaram alagadas com o temporal dessa tarde, como no Cônego, Ponte da Saudade e Centro. A chuva elevou o volume do Rio Cônego e, consequentemente, do Rio Bengalas, no entanto, não houve transbordo. Houve um deslizamento na Avenida dos Ferroviários.
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No sábado e no domingo, a previsão também é de tempo fechado, com períodos bem carregados, e chuva a qualquer horário do dia em Nova Friburgo. Portanto, a cidade segue com a previsão de chuva moderada a forte e ocasionalmente muito forte.
A Secretaria de Obras informou que não houve nenhum problema no sistema de drenagem na Rua Carlos Alberto Braune. Neste local, o prefeito Johnny Maycon, a equipe da Secretaria de Obras e representante da empresa terceirizada pelo Governo do Estado, estão fazendo as vistorias necessárias.
De acordo com a Defesa Civil, Nova Friburgo registrou um volume de chuva de 16,6 milímetros nas últimas 24 horas. Nesse período, a localidade que registrou o maior volume de chuva foi Barroso, em Olaria, com 52,2 milímetros de chuva. Nas últimas quatro horas, período em que a chuva foi mais intensa na cidade, o volume médio foi de 10,46 milímetros de chuva.
Estado entrega obras de drenagem e pavimentação no Centro de Nova Friburgo
Tragédia climática da Região Serrana
Vale lembrar que ontem, a cidade relembrou uma data triste e inesquecível da tragédia climática. Na noite de 11 de janeiro de 2011, há 13 anos, a Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro era devastada pelo temporal que culminou na tragédia climática de 2011.
Foi a maior catástrofe ambiental do Brasil causada por fatores climáticos, somando mais de 900 mortes contabilizadas oficialmente, perdas irreparáveis e milhares de famílias devastadas. Em todo mês de janeiro, a lembrança da tragédia de 2011 é inevitável e as chuvas de verão na Região Serrana do Rio de Janeiro causam medo a boa parte da comunidade.
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