Moradores questionam qualidade de obra de esgotamento sanitário em Santa Maria Madalena
Moradores de Santa Maria Madalena, na Região Serrana do Rio de Janeiro, questionam a qualidade da execução das obras de esgotamento sanitário na cidade. Desde agosto, várias ruas estão abertas devido as obras de introdução da rede coletora de esgoto sanitário.
O valor da obra é de aproximadamente R$ 15 milhões, resultado da parceria entre a Prefeitura de Santa Maria Madalena e a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – AGEVAP.
A empresa responsável pelo serviço tem sede em Belo Horizonte. Moradores questionam a qualidade da obra, já que durante chuvas recentes, inclusive, na segunda-feira (4/12), enxurradas foram registradas em diversos pontos com o “esgoto ‘brotando’ na rua” – gravou um morador.
A obra para a implantação do novo sistema de esgotamento sanitário da cidade de Santa Maria Madalena teve início em 14 de agosto. Segundo a Prefeitura, todo o esgoto de localidades do Centro e Itaporanga, será transportado para a Estação de Tratamento de Esgotos 3, a ser construída na Estrada Vila Maria.
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A insatisfação da população não está por conta dos transtornos causados por esse tipo de empreendimento, mas em razão da forma como a obra está sendo tocada, pois, aos olhos da comunidade, a obra nitidamente apresenta falta de qualidade técnica, planejamento, coordenação e organização.
Moradores afirma ainda, que diversos pontos das ruas onde os calçamentos já foram refeitos, a empresa já por diversas vezes teve que retornar ao local para refazer o serviço, além dos calçamentos terem ficado desnivelados.
Isso sem falar que a empresa resolveu abrir frente de serviço em 12 ruas simultaneamente, que na opinião dos moradores, “coisa totalmente desnecessária”, sendo que ainda em dezembro a obra completa quatro meses e tem rua que está aberta com obras desde o mês de agosto.
Agora, para evidenciar ainda mais o problema, a chuva forte que caiu sobre Santa Maria Madalena na noite de segunda-feira, 4/12, causou alagamentos em várias ruas do Centro e fez com que diversos estabelecimentos comerciais fossem inundados com água de chuva e, segundo comerciantes, misturada com água de esgoto, além de ter causado a abertura de várias crateras em ruas centrais.
A Prefeitura de Santa Maria Madalena não se manifestou sobre o assunto.