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Polícia investiga série de mortes de animais por envenenamento no noroeste fluminense

Diversos cães e gatos têm morrido por suspeita de envenenamento no município de Laje do Muriaé, no Noroeste Fluminense. Na última segunda-feira (10/7), o número desses animais mortos tinha superado a marca de 50. Agora, o número já passou dos 60 cães e gatos que perderam a vida. A estimativa da ONG Projeto Animal Laje do Muriaé, que está acompanhado de perto o caso é de 67 mortos. Apenas quatro sobreviveram.

Isabela Terra, presidente da ONG Projeto Animal Laje do Muriaé, detalhou as últimas denúncias recebidas acerca do envenenamento desses animais. “Um motociclista teria passado e jogado um pão com mortadela para um cachorro que acabou morrendo. O outro relato diz respeito à uma pessoa de moto que teria deixado cair ou jogou propositalmente uma sacola com comida. O esposo da veterinária Amanda encontrou e chamou a polícia que encontrou uma substância semelhante ao chumbinho”, contou.

A Polícia Civil investiga o caso. O objetivo é tentar identificar o suposto veneno que teria provocado a morte dos animais. O resultado de exames coletados de animais que, infelizmente, foram a óbito, poderá auxiliar a polícia nas investigações sobre a série de mortes em Laje do Muriaé.

Segundo moradores e protetores, os cães e gatos atacados apresentaram sintomas como fraqueza, convulsão e salivação excessiva. Até agora, apenas dois animais conseguiram sobreviver à onda de envenenamento. Um deles é o cão Pretinho. Ele foi encontrado, no sábado, com hemorragia na boca. Levado para uma veterinária, ele foi internado. O outro sobrevivente foi o cão Simpático. Vira-lata com cerca de três anos, foi encontrado com sintomas de envenenamento, no último dia 18. Ele foi medicado e está em observação.

Procurada, a Polícia Civil disse que a 138ª DP (Laje do Muriaé) está investigando a série de mortes . O Ministério Público do Rio de Janeiro também já havia informado que iria requisitar a instauração de um inquérito para apurar o caso. Cartazes da 3ª Unidade de Polícia Ambiental da Polícia Militar foram distribuídos pedindo informações sobre o caso. Quem puder ajudar nas investigações pode telefonar para o Disque-Denúncia (21 2253-1177). Não é necessário se identificar.

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