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Diretor de Cultura de Macuco é preso suspeito de estupro de vulnerável

Exclusivo: A Polícia Militar prendeu, na manhã de segunda-feira (06/02), Antônio Carlos Gonçalves Fonseca, o diretor de Cultura do município de Macuco, na Região Serrana do Rio. Ele é suspeito de cometer o crime de estupro contra um adolescente de 13 anos.

A prisão aconteceu por volta de 10h, na Rua Mario Freire Martins, no Centro de Macuco. O caso foi encaminhado à 154ª Delegacia Legal de Cordeiro e depois para a 151ª Delegacia Legal de Nova Friburgo, que confeccionou o flagrante.

Segundo informações preliminares, não houve registro em imagens do suposto ato. O adolescente de 13 anos relatou para a mãe que o suspeito teria cometido o estupro contra ele nas dependências de uma loja. A Polícia Militar foi acionada e levou o caso para a delegacia.

A Polícia Civil deve solicitar imagens de câmeras de segurança do comércio local e ouvir testemunhas para esquadrinhar o caso. O gestor público foi autuado no Artigo 217 do Código Penal. Caso for comprovada a acusação de estupro, ele pode pegar de 8 a 15 anos de reclusão.

De acordo com a lei, a prática de qualquer ato libidinoso, compreendido como aquele destinado à satisfação da lascívia, com menor de 14 anos, configura o delito de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP).

No site da Prefeitura de Macuco, consta que Carlinhos – como é popularmente conhecido – é professor, formado em Recursos Humanos, pós-graduado em Auditória Pública e Contadoria, cursa Engenharia e também é artesão e músico autodidata.

Na Gestão Municipal, Antônio Carlos Gonçalves Fonseca já foi recepcionista e atuou nas secretarias de Desenvolvimento Social, Educação e Obras, porém, ganhou mais visibilidade exercendo cargos no departamento de Cultura, onde chegou a atuar como secretário entre os anos de 2009 e 2012.

O suspeito de cometer o crime de estupro, preso em ato flagrante, ficará acautelado na 151ª Delegacia Legal de Nova Friburgo e vai para audiência de custódia no Rio de Janeiro.

A direção do Serra News fez contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Macuco, mas até o término desta matéria ninguém havia se manifestado sobre o caso. O portal não teve acesso a defesa de Antônio Carlos Gonçalves Fonseca. Qualquer manifestação, será anexada nesta reportagem.

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