Dante Laginestra: o prefeito de Nova Friburgo na era Getúlio Vargas
Dante Laginestra é um prefeito cuja gestão merece uma pesquisa aprofundada em razão de sua estreita relação com a família do presidente Getúlio Vargas. Ele veio em 1925 com 20 anos de idade para Nova Friburgo, a conselho médico, para se curar de uma tuberculose. Inúmeras pessoas, desde a fundação do município em 1820, procuravam a salubre Nova Friburgo, pois o clima de altitude era recomendado pelos médicos para a convalescença da tísica pulmonar. Seus amigos diziam que, como Nova Friburgo lhe devolveu a saúde quando veio gravemente enfermo, demonstrava grande amor à cidade. Nascido no Rio de Janeiro em 29 de janeiro de 1905, filho do italiano Donato e Deolinda Laginestra, diplomou-se em contabilidade na Academia de Comércio do Rio de Janeiro. Em 1927 casou-se em Nova Friburgo com Maria Duque Estrada, jovem de família tradicional, estabelecendo uma tinturaria na cidade que o acolhera. O casal teve cinco filhos, Roberto, Ronaldo, Luiz Gonzaga, Dante Roberto e Liege, tendo o primeiro falecido precocemente. Antes de entrar para a política exerceu o cargo de delegado de polícia entre 1932 e 1934.
Como era Nova Friburgo na década de vinte quando Laginestra se instalou na cidade? Havia importantes indústrias têxteis no município de empresários alemães que produziam passamanaria, renda, filó, cortinas, etc. Peter Julius Ferdinand Arp da Rendas Arp, Maximilian Wilhelm Bogislav Falck da Ypu e Carl Ernst Otto Siems da Filó eram considerados a “trindade teutônica”, que transformou Nova Friburgo em uma colmeia de trabalhadores, muitos vindos de cidades vizinhas. Mas cumpre destacar que estas indústrias começaram modestas e somente aproximadamente em meados do século vinte se tornariam imensos complexos industriais exportando a maior parte de seus produtos. Não obstante Julius Ferdinand Arp ter obtido a concessão pública para iluminação elétrica, a maior parte das residências e ruas do município, mesmo as do centro da cidade, não eram iluminadas.
No município habitavam muitas famílias imigrantes italianas, que vieram para Nova Friburgo no final do século 19. O bairro das Duas Pedras era basicamente formado por italianos. A maior parte deles se dedicava ao comércio e a prestação de serviços, com destacada posição econômica e social. Entre a comunidade italiana a mais rica de todas e até mesmo do município era a família Spinelli, com negócios nos ramos do comércio, serviços de carpintaria e marcenaria, transporte e agropecuária. Dante Laginestra deve ter se sentido bem à vontade e acolhido com tantos italianos na cidade. Como disse antes, os alemães se destacavam por serem os geradores de empregos nas indústrias.
Em 1921 foi criada a Sociedade Alemã de Escola e Culto para prestar serviço religioso aos protestantes, dar assistência aos associados, ensinar a língua alemã e ser um centro cultural, recreativo, social e esportivo. Porém, um grupo desta sociedade passou a manifestar apoio a Adolf Hitler, se tornando um braço do partido Nazista da Alemanha. Em razão disto são excluídos da Sociedade Alemã de Escola e Culto. Adquiriram uma sede própria na rua Gal. Câmara, atual Augusto Spinelli, mantendo suas atividades políticas. Já a Sociedade Dante Alighieri, simpatizante de Mussolini criou o partido Fascista e passou inclusive a receber dinheiro da Itália para suas ações. Adquiriu o belíssimo palacete do italiano Giovanni Giffoni que ficava na avenida principal estabelecendo ali a sede do partido. A Casa de Itália se manteve neutra não participando deste movimento.
A partir do momento em que Getúlio Vargas se alinhou aos Estados Unidos passou a cassar os partidos de extrema direita, proscrevendo os partidos nazista e fascista no Brasil. O partido Nazista em Nova Friburgo teve a sua sede desapropriada e no local foi instalada a LBA, um programa do governo Vargas que explicarei mais adiante. Do mesmo modo, o palacete da Sociedade Dante Alighieri foi desapropriado e no local instalada a delegacia de polícia. No entanto, esta sociedade recuperou o palacete desapropriado e tudo indica por interferência de Laginestra, já que a comunidade alemã não teve o mesmo benefício. Em 1959, Dante Laginestra recebeu do governo italiano, por intermédio do embaixador Galiazi Pizi, a mais alta condecoração por serviços relevantes, a comenda Ordem da Estrela da Solidariedade Italiana, obtendo o título de comendador. A condecoração por “serviços relevantes” que recebeu pode ter sido em razão de ter recuperado o imóvel da comunidade italiana. Em 1995, a Sociedade Dante Alighieri e a prefeitura municipal homenagearam Dante Laginestra com uma placa de bronze ao lado do busto de Dante Alighieri em frente ao edifício Itália, construído no lugar do palacete. A placa contém o seguinte dizer: “A Dante Laginestra a gratidão da colônia italiana. 25-11-95”.
Dante Laginestra foi prefeito em Nova Friburgo durante 10 anos, a maior parte durante o Estado Novo, e deputado por 4 legislaturas seguidas pelo PSD, Partido Social Democrático. Ingressou na vida política pelas mãos de Humberto de Moraes e de Comte Bittencourt. A trajetória política de Laginestra está estreitamente ligada ao presidente da República Getúlio Vargas, que governou o país em dois momentos. No primeiro pós “Revolução de 30”, o governo Vargas foi de 1930 até 1945, dividido em três fases: de 1930 a 1934, como chefe do Governo Provisório; de 1934 a 1937, como presidente eleito pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934; e finalmente de 1937 a 1945 como autocrata, após um golpe de Estado implantando a ditadura. Este último período é conhecido na historiografia como Estado Novo. No segundo momento em que foi eleito presidente pelo voto direto, Vargas governou o Brasil de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se suicidou.
A primeira gestão no executivo municipal de Dante Laginestra foi em 1935, como prefeito interventor, quando tinha 30 anos, com mandato no período de 03 de dezembro de 1935 a 04 de maio de 1936. Esta indicação pode ter sido pelo fato da família Duque Estrada participar do governo Vargas ou então sugerido por Comte Bittencourt, que lutou na Revolução de 30 em Nova Friburgo e tinha protagonismo na política local. Quando ocorreram as eleições municipais, Laginestra venceu o concorrente Aristão Jaccoud, do Partido Evolucionista, indicado do afamado político Galdino do Valle Filho, presidente do partido. Valle Filho era um homem rico e ligado a oligarquia rural da família Moraes, barões das Duas Barras.
Na Revolução de 30 Valle Filho foi contra Getúlio Vargas e apoiou Washington Luís enviando tropas para lutar contra os revolucionários. A linha férrea que ligava Nova Friburgo, via Sumidouro, a Minas Gerais facilitou o envio de tropas tanto legalistas como revolucionárias para combaterem na divisa destes estados. Como os legalistas perderam, Galdino do Valle Filho foi detido no Sanatório Naval e conduzido para a Casa de Detenção do Rio de Janeiro, partindo para o exílio em Portugal. Retorna a Nova Friburgo voltando a atividade política.
No Estado Novo, Dante Laginestra foi nomeado prefeito interventor administrando o município por 9 anos até 1945, fim da ditadura. De acordo com o Caderno de Cultura do Pró-Memória, Dante Laginestra administrou Nova Friburgo de 03-12-1935 a 04-05-1936; a seguir de 29-07-1936 a 10-11-1945; e finalmente de 12-04-1946 a 25-12-1946. Laginestra tornou-se muito próximo do genro de Getúlio Vargas, Ernani do Amaral Peixoto, interventor federal no Estado do Rio e chefe do PSD. Amaral Peixoto foi aluno do colégio Anchieta em 1916, durante um ano. Laginestra deixou o executivo municipal no último mandato para se candidatar a deputado estadual. Com a sua saída, depois de breves e sucessivos mandatos de quatro prefeitos foi eleito César Guinle, em outubro de 1947.
Como foi a gestão de Dante Laginestra na prefeitura municipal? A princípio poderia ter se acomodado diante de sua posição confortável, na qualidade de prefeito interventor. Mas ao contrário, usou o alinhamento que tinha com o governo Vargas para obter benefícios para a cidade que lhe devolvera a vida. Laginestra privilegiou obras de infraestrutura, realizou algumas de embelezamento das praças e ajudou os clubes esportivos e social. No tocante a infraestrutura conseguiu junto a Amaral Peixoto financiamento para a construção da represa e adutora para captação de água do Debossan, em Theodoro de Oliveira desapropriando 342 alqueires no entorno para proteger o manancial. A água que abastecia a cidade vinha da “Caixa D’Água”, como era conhecido o reservatório no bairro Ypu construído no final do século 19. Em junho de 1939, o governador Amaral Peixoto inaugurou a nova represa e adutora do Debossan. Laginestra aproveitou as nascentes da “Cascatinha” para abastecer os “povoados” agrícolas de Olaria e Cônego. Outra realização de sua gestão foi a instalação de galerias pluviais.
Pavimentou uma parte da principal avenida da cidade nas duas margens do rio Bengalas e assentou nas ruas do centro paralelepípedos acabando com o incômodo da poeira. Construiu 4 pontes de cimento sobre os rios. Uma das pontes sobre o rio Santo Antônio ligava a rua 8 de Janeiro a atual av. Comte Bittencourt(em frente à igreja Luterana) inaugurada em 1938, com o nome de “Comandante Amaral Peixoto”. Outra pequena, mas não menos importante foi uma ponte no distrito de Amparo fazendo a ligação entre Friburgo e São José do Ribeirão, muito útil aos agricultores.
As enchentes do rio Bengalas eram desde a fundação do município um tormento para a população, com muitos danos materiais. Havia uma trova que corria de boca em boca entre a população: “Sobe o Bengala e transborda, isso é quase que constante, mas um dia o povo acorda, desce a bengala no Dante.” O Departamento Nacional de Obras e Saneamento, por ordem do governador interventor Amaral Peixoto realizou a dragagem dos rios Cônego e Santo Antônio que formam o Bengala. Já o rio Bengala foi retificado na baixada de Conselheiro Paulino onde as águas eram retidas devido as várias curvas que o caracterizava. Laginestra abriu uma estrada para o distrito de Lumiar facilitando os que comercializavam os produtos de sua lavoura no centro de Friburgo. Outra obra sua foi a abertura da estrada zig-zag que liga Amparo ao centro, via Braunes, igualmente para atender aos produtores rurais daquele distrito, que vendiam sua produção na urbs. Possivelmente a abertura da rua Monte Líbano foi obra sua, algo a verificar.
Outrossim interveio na praça Getúlio Vargas em frente à prefeitura, que funcionava no solar do barão de Nova Friburgo. Desfez um dos tanques, um espelho d’água, projeto de Auguste François Glaziou, paisagista do Imperador D. Pedro II que projetara a praça principal. No local construiu um lago com um repuxo central, com fontes luminosas. Já a praça do Suspiro ganhou um estilo japonês com uma ponte sobre um “riacho”. Há referência de que construiu escolas, uma delas com o nome de Getúlio Vargas e mandou fazer a planta cadastral da cidade com diversos mapas, que serviram a gestão de muitos prefeitos que o sucedeu. O futebol era uma de suas paixões e foi presidente do Nova Friburgo Futebol Clube. Em 1948 aprovou uma lei concedendo isenção de pagamento imposto de transmissão de propriedade para aquisição de terrenos do Esperança Futebol Clube na praça Paissandu.
O Clube de Xadrez recebeu financiamento do governo do Estado para construção de sua sede social e Amaral Peixoto veio em 1945 para a inauguração. A “chácara do chalé” que pertencia a família Guinle estava nos planos de Laginestra para ser adquirido e transformado em um parque municipal. Não se concretizou possivelmente pela queda de Vargas sendo a chácara adquirida pelos membros fundadores do Nova Friburgo Country Club. O lançamento da pedra fundamental para um hospital infantil também não foi adiante. Construiu um campo de aviação próxima a estação de trem, (atual 11° Batalhão da Polícia Militar) utilizado pela família Spinelli que alugava um avião monomotor para viagens entre Nova Friburgo e o Rio de Janeiro. Foi criado o Aeroclube de Nova Friburgo promovendo-se saltos de paraquedistas treinados pelo Aeroclube sob a presidência do capitão tenente Ademar Araújo, conforme O Fluminense, 26 de maio de 1953.
Maria Duque Estrada, esposa de Dante era presidente da sede Nova Friburgo da LBA, Legião Brasileira de Assistência, que tinha como presidente a filha de Getúlio Vargas, Alzira Vargas do Amaral Peixoto. Esta instituição assistencial criada no governo Vargas prestava inúmeros serviços à população carente e consequentemente rendia muitos votos aos prefeitos beneficiários de uma sede da LBA. Getúlio Vargas era chamado de “pai dos pobres“, em razão da legislação trabalhista e políticas sociais adotadas em seus governos. A LBA em Nova Friburgo prestava assistência médica, possuía um Lactário(distribuição de leite), uma creche e uma farmácia popular com distribuição de remédios aos carentes. As funcionárias da instituição faziam a sopa dos presos enviada para a delegacia diariamente, assim como lavavam a roupa de cama da carceragem semanalmente.
A LBA promovia cursos de monitoras agrícolas, visitadoras sociais, samaritanas, de pediatria e inglês prático. Realizava ainda o registro civil de casamento de casais amancebados e o registro de nascimento de indigentes. Havia uma agência para colocação de desempregados nas fábricas e no comércio da cidade e um setor de costura na sede prestava serviço aos mesmos. Havia o “controle das famílias dos convocados” na Segunda Guerra Mundial, e tudo indica tinha a função de remediar a perda do provedor ou arrimo da família do soldado que servia na Itália. O município de Nova Friburgo enviou 67 soldados para o front da guerra e apenas um deles faleceu. A LBA dava igualmente um “abono familiar” aos chefes de família, que me parece seria o “bolsa família” dos tempos atuais.
De acordo com José Carlos Cortes Coutinho, Laginestra era considerado um homem simples, sua elegância de atitude confundia o adversário sendo a lhaneza de trato uma das características de seu caráter. Inaugurou um estilo novo de fazer política: sem ódio, sem ressentimento, sem retaliações pessoais, sem violência e sem malquerença. Como presidente local do Partido Social Democrático tinha bom senso nos momentos de entreveros tribunícios entre seus correligionários. Ainda segundo Coutinho, não era um orador de largos voos, mas fazia uso de frases curtas e de efeito.
Em 7 abril de 1945, Dante Laginestra, Amâncio Mário de Azevedo, Lafayette Bravo, Juvenal Marques, Carlos Cortes, José Carlos Cortes Coutinho, Messias de Moraes Teixeira, Carlos Alberto Braune, Sylvio Henrique Braune, Américo Ventura Filho, entre outros, todos do PSD, fundaram o jornal A Voz da Serra para fortalecer o partido. Muito comum desde que a imprensa surgiu no Brasil, os partidos políticos abriam um jornal para tecer preito de seus feitos e principalmente para criticar os adversários políticos na gestão de seu governo. Galdino do Valle Filho tinha o jornal A PAZ.
Localizei no jornal A Noite de 31 de maio de 1943, uma visita no dia 30 de Getúlio Vargas a Nova Friburgo. O presidente vinha da Exposição de Cordeiro e chegou as 14h visitando o colégio Anchieta, a fábrica de Filó, a fábrica de Rendas, o Sanatório Naval, a praça do Suspiro e a av. Rui Barbosa(atual Galdino do Vale), as duas últimas obras financiadas pelo governador Amaral Peixoto. Um desfile com mais de 10.000 pessoas recepcionou o presidente. Abriram o desfile com seus estandartes as voluntárias socorristas, enfermeiras, voluntárias da defesa passiva, monitoras agrícolas e puericultoras. Seguindo o préstito os associados dos clubes esportivos, os alunos dos colégios públicos e particulares, escoteiros, o Tiro de Guerra e por fim o povo. Alzira Vargas era madrinha do Tiro de Guerra de Nova Friburgo. A Sociedade Musical Euterpe executou o hino feito especialmente para o presidente Getúlio Vargas, fazendo-lhe a entrega da partitura.
Após longevo mandato como prefeito, Dante Laginestra se elegeu deputado estadual em 1947, participando da elaboração da constituição estadual e reelegendo-se para mais três legislaturas até 1961, sempre pelo PSD. Quando deputado era considerado “um amaralista dos mais ferrenhos”. Recebeu de Amaral Peixoto o cartório do 4°ofício em Nova Friburgo e exerceu um cargo na Secretaria de Fazenda do Estado. Como deputado empenhou-se junto a Amaral Peixoto na construção da estrada de rodagem Nova Friburgo-Rio de Janeiro auxiliado pelos deputados Messias de Moraes Teixeira e Cesar Guinle. De acordo com o jornal O Fluminense, de 30 de janeiro de 1945 foi inaugurada pelo interventor Amaral Peixoto a oficina-escola do SENAI, para formar os “pequenos soldados da produção industrial.”
O Cassino Turista era o seu lugar predileto para receber autoridades. Ainda quando Laginestra era deputado estadual, Amaral Peixoto visitava com frequência Nova Friburgo, como nos aniversários do município. É significativo que no início da década de 1950, Amaral Peixoto defendia a interiorização da capital do Estado. Estaria nos planos de Amaral Peixoto tornar Nova Friburgo capital do Estado? Trata-se de um proposta antiga do governo estadual e que se concretizou na Primeira República, quando a capital do Estado foi transferida de Niterói para Petrópolis. Na ocasião Nova Friburgo concorreu com este município para ser a capital. Mas a situação se reverteu.
Fumante inveterado, Dante Laginestra faleceu em 18 de maio de 1964, aos 59 anos de enfisema pulmonar. Alinhado com o governo Vargas e notadamente com Amaral Peixoto tirou proveito desta aliança conseguindo financiamentos para obras de infraestrutura e embelezamento da cidade. Laginestra devolveu o apoio em homenagens. Trocou o nome da principal praça da cidade de “15 de Novembro” para “Getúlio Vargas” e o presidente ainda ganhou uma estátua na própria praça.
Já Amaral Peixoto deu nome a uma ponte e de acordo com o memorialista João Baptista da Silva, no livro “João Baptista da Silva. Sua vida, sua história”, quase teve a honra de um município com o seu nome. Nova Friburgo passaria a ser chamada de Amaral Peixoto e os nascidos neste torrão natal denominados de “peixotenses”. Baptista da Silva participou da Comissão de Repulsa à proposta que objetivava a mudança do nome de Nova Friburgo. Amaral Peixoto assim como Getúlio Vargas recebeu também um hino da sociedade musical Euterpe. Nova Friburgo devolveu a saúde ao então tuberculoso Dante Laginestra. Teria sido por este motivo que fez tanto pela cidade? Evidentemente escrever sobre a vasta gestão de Dante Laginestra é um trabalho hercúleo e fica a sugestão para os mestrandos ou doutorandos se debruçar sobre um dos mais instigantes períodos da história política de Nova Friburgo.