A importância do desenvolvimento humano na valorização da mulher
Março é o mês de comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, em especial, o dia 8. A data é celebrada oficialmente desde 1975, mas a sua origem foi no início do século XX, quando inúmeros protestos de mulheres repercutiram pelo mundo em reinvindicação a melhores condições de trabalho e igualdade de direitos.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 8 em cada dez mulheres entrevistadas se dizem insatisfeitas com a forma com que são tratadas pela sociedade. E os pontos negativos mais elucidados foram a violência e o assédio, seguidos do feminicídio e da desigualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres.
A 10ª edição do Observatório Febraban – Pesquisa Febraban/IPESPE mostra ainda que mais da metade das mulheres brasileiras já sofreu ou presenciou alguma situação de preconceito ou discriminação, o que se tornou mais frequente na pandemia. Outros dados também apontados pela pesquisa destacam que a maioria das mulheres sabe que o Brasil é um dos países onde ocorrem mais assassinatos e um terço delas indica o machismo como a principal causa desse quadro. Para 20% delas, isso é da impunidade ou da falta de leis mais rigorosas.
Embora ainda não tenhamos alcançado os direitos que desejamos por depender de outras esferas, bem como de políticas públicas mais eficientes e eficazes, desenvolvimento pessoal é algo que se promovido de forma estratégica pode ajudar no fortalecimento da autoestima das mulheres e no seu posicionamento diante de seus relacionamentos, em suas escolhas profissionais e perante a sociedade.
Posto isso, eu quero deixar uma mensagem para você mulher. Se desejamos ter um alto valor percebido, precisamos desenvolver o nosso autovalor. Como? Através de práticas de autocuidado, tais como de reconhecimento da nossa identidade, do nosso merecimento e das nossas capacidades.
Uma mulher de autovalor sabe o que ela quer; não compete outras mulheres porque não precisa; foca e cuida da vida dela; não se sujeita a migalhas de ninguém; não possui vergonha de fazer as escolhas que fazem sentido para ela; é ela mesma; se reconhece e não vive em busca de aprovação; possui uma luz que irradia; tem habilidades socioemocionais; são carismáticas e naturalmente felizes; quando passam exalam autoconfiança e empoderamento.
Essa mulher autovalor é possível sim, de se desenvolver. Vamos despertá-la?
Beijos de luz. Com carinho e amor, Aretuza Lattanzi!