Festival mantém a tradição das Folias de Reis em Macuco
As imagens são de Raphael OliveiraConsiderado Patrimônio Cultural Imaterial do Município, o Festival de Folias de Reis de Macuco, na Região Serrana, já se consagrou como uma das mais fiéis e importantes manifestações folclóricas do interior do Rio de Janeiro e sua fama corre pelo território fluminense.
Esse ano, porém, ao completar a sua 49ª edição, o evento precisou ser realizado de forma inusitada, tudo em virtude dos desdobramentos da pandemia do coronavírus, que obrigou o Departamento de Cultura a idealizar uma live transmitida em tempo real (confira aqui).
Entretanto, há de se afirmar – pautando a narrativa nos comentários dos próprios personagens envolvidos com o tema – que foram surpreendentes o brilho e o sucesso dos moldes adotados pelos organizadores em 2022. O município de Macuco é um dos poucos que valorizam essa tradição folclórica no interior do Estado.
Nó sábado, 5 de março, o Rural Park viveu momentos abençoados com cânticos e louvores ao Menino Jesus, como reza o legado das Folias de Reis, que exaltam os três Reis Magos, que orientados pela Estrela de Belém visitaram e presentearam o Filho de Deus na noite de seu nascimento.
Quatro agremiações honraram as tradições do município na live, garantindo a popularidade do festival. As bandeiras Estrela da Luz do Dia, Estrela da União, Irmandade São João Batista e Manjedoura de Macuco – com ritmistas sincronizados, uniformes vistosos e coloridos, pastorinhas graciosas e devotadas e palhaços criativos e trovadores – deram um show comandadas pelos mestres João Ferreira, Antônio Gonzaga, Valtenir Azevedo e Zé Carlos e Carlos Silva e Milton Monteiro.
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Em nome do prefeito Bruno Boaretto, a vice Michelle Bianchini e a diretora de Cultura Naná Boquimpani enalteceram o papel dos ‘foliões reiseiros’ na força cultural de Macuco. Este último entregou um quadro em homenagem às agremiações. Por iniciativa da Prefeitura de Macuco, quatro instrumentos acordeons foram doados às Folias de Reis pelo Departamento de Cultura.
Por Ricardo Vieira
