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Região Sudeste tem gasolina mais cara do Brasil, aponta índice

O mais recente levantamento da Ticket Log mostra que a gasolina vendida nos postos de abastecimento do Sudeste apresentou o maior preço médio dentre as demais regiões do País, no início de 2022. O combustível foi comercializado a R$ 6,897 nos primeiros dias de janeiro e registrou um recuo de 0,75% em relação ao fechamento de dezembro, de acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL).

Nos postos fluminenses (RJ), a gasolina figurou com o maior preço médio do País, a R$ 7,224. Já o etanol mais barato foi comercializado nos postos de abastecimento do Estado de São Paulo, a R$ 4,952, uma redução de 2,48% no valor.

Na análise dos Estados que compõem o Sudeste, São Paulo também se destaca com a gasolina comercializada pelo menor preço médio da Região, a R$ 6,384. O mesmo cenário foi apresentado para o etanol, que foi vendido a R$ 4,952 nas bombas paulistas.

Além de apresentar a gasolina mais cara de todo o território nacional, o Rio de Janeiro também liderou como o Estado com o maior preço médio para o etanol em todo o Sudeste, com valor chegando a R$ 6,219.

“A gasolina e o etanol registraram recuo de preço durante os primeiros dias de 2022 nos quatro estados do Sudeste brasileiro, de acordo com o levantamento da Ticket Log. Já o diesel, não apresentou baixa em nenhum Estado da Região. Considerando a relação 70/30, novamente a gasolina acaba sendo a opção mais vantajosa para os motoristas que abastecem no Sudeste”, aponta Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

O diesel comum foi comercializado na Região a R$ 5,399 e o S-10 a R$ 5,481. O maior preço médio para os dois tipos de combustíveis foi encontrado em Minas Gerais, a R$ 5,523 e R$ 5,596, respectivamente. As bombas paulistas registraram o tipo comum com as menores médias, a R$ 5,352. Já o tipo S-10 apresentou preço médio mais baixo nos postos do Rio de Janeiro, a R$ 5,427.

Confaz

O Comitê Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou na quinta-feira (27) a prorrogação, até 31 de março, do congelamento do preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre os combustíveis.

A decisão foi aprovada pelos secretários de Fazenda das 27 unidades federativas. Base de cálculo do ICMS a ser recolhido sobre o preço final da gasolina, diesel e etanol, o congelamento do PMPF tinha validade até 31 de janeiro, mas, com a decisão de hoje valerá por mais 60 dias, até 31 de março.

Para o Comitê Nacional dos Secretário de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Consefaz), só o congelamento do ICMS não é suficiente para impedir os reajustes dos combustíveis, porque os elementos centrais dos aumentos são a variação do dólar e a política da Petrobras de paridade com o mercado internacional do petróleo.

Diante da situação, o Consefaz manifestou apoio à criação do fundo de equalização, como forma de evitar que os reajustes do barril de petróleo no mercado internacional sejam repassados para o preço final dos combustíveis, como tem ocorrido, gerando aumentos frequentes.

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