Cheia dos rios em Itaperuna, Cambuci, Aperibé, Pádua, Itaocara e outros
Imagens do Jornal A Boca do PovoAs cidades do Noroeste Fluminense sofrem mais uma vez com as cheias dos rios. Entra ano, sai ano; entra governo, sai governo; e nenhuma ação realmente efetiva para áreas mais vulneráveis é desenvolvida pelas autoridades para sanar alguns problemas que são cabíveis de ser resolvidos, e gerar mais mobilidade para situações de risco e de emergência.
O Rio Pomba atingiu 5,92 metros na manhã de segunda-feira (10), inundando bairros e distritos (Paraoquena e Baltazar) de Santo Antônio de Pádua. Foram mais 4 centímetros na última hora. Muitas famílias precisarão sair de suas casas. A cheia obrigou a Prefeitura de Pádua a montar um hospital de campanha no Colégio E. Rui Guimarães Barbosa.
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Os distritos de Portela e Batatal, em Itaocara, também registraram transbordamento do Rio Paraíba do Sul no domingo (9). A situação é mais delicada em Portela, porque o distrito recebe também as águas do Rio Pomba, que está com vazão muito acima do normal. Em Batatal, a cheia já deixou alguns ilhados. A água entrou nas residências mais baixas.
Também há inundações em Frecheiras e Funil, em Cambuci, e na cidade de Aperibé. Em Itaperuna, o Rio Muriaé transbordou na tarde de domingo (09), quando chegou a 4,5 metros. A Avenida Sá Tinoco, conhecida como a Beira-Rio, foi interditada. Outras ruas do município também foram afetadas como a Rua Primeiro de Maio, no bairro Niterói, Rua Júlio César, no Centro, entre outros pontos.
Outros municípios do Noroeste Fluminense também registram alagamentos. Em Porciúncula, o Rio Carangola transbordou na madrugada de domingo (9). Em Bom Jesus do Itabapoana, o Rio Itabapoana também ultrapassou a cota de transbordo. O município de Italva também sofre com a cheia do Rio Muriaé, onde várias localidades estão alagadas. O município de Cardoso Moreira também está em alerta máximo. Por lá o Rio Muriaé se aproxima da cota de transbordo que é de 8 metros.
