A Organização Mundial de Saúde (OMS) deu um alerta de saúde para o resto do mundo sobre as condições sanitárias da Europa em relação ao vírus da Covid-19. A organização sinaliza uma situação preocupante e que pode provocar, até fevereiro de 2022, mais de 500 mil mortes.
Na França e Alemanha, a determinação para a aplicação da dose de reforço da vacina passa a valer como tentativa de conter o avanço do vírus. Desde outubro, a França teve um aumento nos casos, com uma taxa de incidência de 62 casos por 100 mil habitantes, acima do limite de alerta.
Já na Dinamarca, a solicitação da comprovação da vacinação passa a valer para pessoas que desejam entrar em bares e restaurantes. Na Áustria, pessoas que não se vacinaram serão impedidas de entrar em determinados estabelecimentos, como cafés, restaurantes e cabeleireiros.
Desde o último verão, o Reino Unido vem tomando atitudes pouco flexíveis quanto ao uso de máscaras e o passe de vacinação para a população. Apesar da união estar longe de um confinamento de inverno, como disse o assessor do governo de Boris Johnson, pessoas elegíveis continuam recebendo a dose de reforço da vacina.
No Leste Europeu, a Rússia passa por um número de 8.100 mortos nos últimos sete dias. Em seguida, a Romênia e a Bulgária seguem com um percentual de vacinados de apenas 40% e 27% dos adultos, respectivamente.
Alerta
Com um relaxamento nas medidas de contenção do vírus e insuficiência na cobertura vacinal, a Europa é usada como chamada para o resto do mundo para que não se repita um certo tipo de padrão, de acordo com a OMS. No início de outubro, foram ultrapassados o número de 5 milhões de mortos pela Covid-19 em todo o globo, o que põe o resto do mundo em cautela.
Brasil
Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o cenário de diminuição das contaminações se deve à Campanha de Vacinação, que atingiu na terça-feira (9/11) a marca de mais de 279 milhões de doses aplicadas e quase 88,8% da população-alvo vacinada com a primeira dose.
Até o momento, segundo o governo federal, foram distribuídas mais de 344 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Dessas, mais de 279 milhões foram aplicadas.
Para a Campanha da Vacinação de 2022, o governo federal informou que garantiu mais de 354 milhões de doses: 100 milhões da Pfizer e 120 milhões da AstraZeneca e mais 134 milhões de vacinas, remanescentes da campanha de 2021, que serão utilizadas no próximo ano.