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Conta de luz deve ficar ainda mais cara em setembro; aumento de até 58%

A bandeira vermelha, sobretaxa adicionada nas contas de luz quando o custo da geração de energia aumenta, deve subir de R$ 9,49 para um valor entre R$ 14 e R$ 15 em setembro, A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) será informada até a próxima terça-feira (31/8). Será um aumento entre 50% e 58%.

Em agosto, a opção da Aneel foi não reajustar o valor, mesmo com defasagem nas distribuidoras. O reajuste dos valores tem sido mais frequente por conta da falta de chuvas e diminuição nos reservatórios das hidrelétricas.

Em 29 de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já havia aprovado o reajuste na bandeira tarifária vermelha patamar 2, maior nível do sistema. A partir de julho, a cobrança extra passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos – aumento de 52%. Agora, com o novo aumento, deve subir de R$ 9,49 para um valor entre R$ 14 e R$ 15.

Conta de luz ainda mais cara com reajuste de 52% na bandeira tarifária vermelha

Crise hídrica

O Brasil vive a pior crise hídrica dos últimos anos e Rio de Janeiro sofre um impacto energético. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), órgão presidido pelo Ministério de Minas e Energia, afirmou na terça-feira (24/8) que há uma “relevante piora” das condições hídricas no país.

O país enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, que respondem por 70% da geração de energia do país, estão com 23% da capacidade de armazenamento, nível menor que o registrado em agosto de 2001, quando o país enfrentou racionamento de energia.

Em novembro, quando começa o período chuvoso, o ONS prevê que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste vão chegar a 10% da capacidade.

Para preservar água nos reservatórios das hidrelétricas, o governo vem acionando as usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes. Também vem adotando medidas excepcionais, em parceria com as agências reguladoras e com o ONS.

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