Supremo Tribunal Federal decide manter fechados templos e igrejas no Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira, 8, a favor do entendimento de que cabe aos governadores e prefeitos a escolha sobre a proibição de missas e cultos durante a pandemia de Covid-19. Dos 11 ministros da Corte, nove defendem que a as atividades religiosas poderão ser suspensas, a depender da definição dos governantes locais.
A maioria dos votos usou a ciência como justificativa. Para os ministros, a atual situação crítica do Brasil na pandemia justifica que igrejas e templos religiosos sejam fechados temporariamente para evitar aglomerações em lugares fechados. Só Dias Toffoli e Kassio Marques Nunes votaram a favor da liberação.
“A pandemia não pode ser uma justificativa para rasgar a Constituição. A liberdade religiosa não foi defendida”, disse o bispo Eduardo Bravo, presidente da Unigrejas (União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos) ao criticar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que decidiu contra a liberação de cultos religiosos.
A decisão pelo fechamento foi considerada drástica e desproporcional. “Trata-se de um exemplo clássico de retrocesso democrático”, afirmou Bravo. “As igrejas complementam o trabalho do poder público, principalmente levando orientação num momento como o que estamos vivendo. O governante inteligente deveria enxergar a igreja como uma parceira.”
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