Muito querido em Cantagalo, moradores lamentam morte do rapper Pedro Jack
Professores, autoridades e moradores de Cantagalo, na Região Serrana do Rio, lamentaram nas redes sociais a morte de Pedro Henrique da Silva Glória, o rapper conhecido como Pedro Jack, que morreu aos 23 anos. Ele foi encontrado morto em seu quarto na última segunda-feira (22/3).
Em nota, o Colégio Estadual Maria Zulmira Torres disse que Pedro Henrique era um menino de muitas lutas e que tinha muito a nos dizer. “Ele que cantava suas ideias e nos encantava com sua alegria. Nosso querido Pedro Jack. Um menino de tantas lutas, enfrentadas em sua curta vida, tinha muito a nos dizer. Quanta saudade deixará das conversas, dos papos no refeitório, de sua presença constante, dos shows que nos proporcionava.”
A Prefeitura Municipal de Cantagalo também emitiu nota de pesar. “A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo se solidariza com os familiares do querido artista cantagalense Pedro Jack, que nos deixou na noite desta segunda-feira. Recentemente Pedro Jack se apresentou no Festival de Lives Cantagalo Tem Cultura onde apresentou seu repertório rap music, que deixará saudades a todos nós.”
O ex-vereador de Cantagalo e professor João Bosco, também lamentou a morte do artista cantagalense. “Pedro Jack, exemplo de luta pela vida e de amor pela música e pela cultura. Sempre nos inspirará!” – escreveu em sua rede social.
A professora Fabianna Molin também lamentou a morte do jovem nas redes sociais. “A perda prematura é sempre a mais difícil e incompreensível! Pedro Jack, meu rapper favorito, um menino e aluno especial para todos que tiveram o privilégio de conviver com você. Um garoto com tantos sonhos e planos para o futuro, não deu tempo de fazer tudo que tinha planejado, mas sua passagem aqui deixa uma mensagem especial para nós, você viveu com intensidade, determinação, humildade e muita garra” – escreveu.
Pedro Jack
Pedro Henrique da Silva Glória, o eterno Pedro Jack, foi um jovem promissor que encontrou no rap e hip hop, seu estilo e sua vontade de viver. O jovem lançou, de maneira independente, vários CDs com músicas autorais e os oferecia a todos que passavam pelas ruas da cidade de Cantagalo.
Por diversas vezes, se apresentou em eventos municipais, mostrando sua força e capacidade de rimar e fazer música, encantando e admirando a todos que se encontravam no local. Lançou um projeto, denominado “Projeto 2.0” que unia rappers do mundo inteiro para trocar experiências, apresentações e parcerias envolvendo a modalidade musical”.
Sempre feliz e orgulhoso de participar da Semana Fluminense do Patrimônio, nos deixou como presente sua alegria, seu entusiasmo e amor pela música. Em 2019 e 2020, o patrimônio encontrou o rapper Pedro Jack. Mas, sua presença não é efêmera e encontra permanência na memória e no afeto da Semana Fluminense do Patrimônio. Sua morte deixa uma lacuna na cultura regional.