Município de São Fidélis oferece apoio de saúde mental à população
Desde o início da pandemia do novo coronavírus no mundo, diversos estudiosos da saúde mental já previam uma catástrofe: transtornos psicológicos como ansiedade e depressão motivariam uma grande onda de estragos à saúde. E eles estavam certos.
Estamos insones, estressados, mais ansiosos e depressivos — sobretudo por tantas perdas para um vírus ainda invencível. E, claro, cansados de não poder abraçar ou estarmos mais próximos de todos aqueles que amamos.
A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) é a maior emergência de saúde pública que a comunidade internacional enfrenta em décadas. Além das preocupações quanto à saúde física, trouxe também preocupações quanto ao sofrimento psicológico que pode ser experienciado pela população geral e pelos profissionais da saúde envolvidos.
Pensando nisso, é que a Prefeitura de São Fidélis, através da Secretaria Municipal de Saúde, vem há algum tempo investindo na área, com o projeto de atendimento psicológico aos pacientes infectados e aos recuperados da doença.
Quem estiver sofrendo transtornos durante a pandemia e precisar de ajuda para a saúde mental, basta entrar em contato com o telefone (22) 99996-5130 e agendar sua consulta. As psicólogas Watusse e Isabela estarão de prontidão para atendimento, informou a Prefeitura.
Saúde mental
A ação feita em São Fidélis, no Norte Fluminense, deve ser seguida por outros municípios. Nunca o brasileiro buscou tanto por termos relacionados a transtornos mentais quanto durante a pandemia. Dados inéditos fornecidos pelo Google apontam alta de 98% nas buscas sobre o tema em 2020, ante a média verificada nos dez anos anteriores. A pergunta “como lidar com a ansiedade“, por exemplo, bateu recorde de interesse da última década. Em relação a 2019, o crescimento foi de 33%.
Entre as três perguntas mais buscadas em 2020 com a expressão “como lidar”, duas estão relacionadas a ansiedade e depressão. Bateu recorde também o interesse dos brasileiros pelo questionamento do que é a felicidade. Em junho, a pergunta teve o maior volume de buscas dos últimos oito anos.
Para especialistas, o comportamento na internet reafirma o que estudos no Brasil e no exterior já observam desde o início da pandemia do coronavírus: medo, solidão e incertezas trazidas pela pandemia e o isolamento levam a uma alta de transtornos mentais.