Estado do RJ enfrenta intensa onda de calor nos próximos dias
A grande frente fria que passou pelo Rio de Janeiro no começo da Primavera trouxe a chuva e um grande aumento da nebulosidade que reduziram o calor. Mas esta frente fria já se afastou e é o ar seco e quente que está ganhando força novamente sobre o Estado. A temperatura está em elevação.
De fato já é Primavera, ela é uma estação de transição entre o frio e seco do inverno para o quente e úmido do verão. A atmosfera sobre o Sudeste do Brasil fica literalmente uma bagunça, por isso é muito comum extremos climáticos no estado do RJ nessa época do ano.
Nos próximos dias, a noite e o amanhecer ainda terão temperaturas amenas no Sul e no Sudeste, mas as tardes vão ficar cada vez mais quentes.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) juntamente com o Centro de Previsões e Estudos Climáticos (CPTEC), emitiram um alerta para uma intensa onda de calor no Brasil entre o final desse mês de setembro e começo de outubro.
O estado do Rio de Janeiro (RJ) será atingido por essa forte onda de calor nos primeiros dias de outubro, modelos numéricos de previsão do tempo estão indicando para esse período temperaturas máximas acima dos 38°C em diversas cidades do estado. Municípios do Grande Rio e Centro-Norte do estado podem registrar máximas entre 40°C 43°C, podendo bater até mesmo os recordes de calor do último verão. Além disso a umidade do ar nesse período pode ficar extremamente baixa em todo o estado, podendo ficar abaixo dos 20% em áreas do interior Fluminense, caracterizando estado de alerta.
Onda de calor e seus impactos
Uma das consequências do calor extremo sobre o corpo humano é o que se chama de stress térmico, que pode resultar em temperatura corporal acima de 40 °C, perda completa ou parcial de consciência ou capacidade mental reduzida. O quadro clássico é acompanhado de pouca ou nenhuma transpiração, geralmente ocorrendo em crianças, pessoas com doenças crônicas e idosos.
Já a exaustão pelo calor é causada pela perda excessiva de água e sal. Os sintomas podem incluir a transpiração, fraqueza, tonturas, náuseas, dor de cabeça, câimbras musculares e diarreia. A perda de água, através do suor, e a diminuição da pressão do sangue devido ao acúmulo de sangue nas pernas podem gerar ainda desmaios (ou síncopes).
É importante nesse período de forte calor que a pessoa se proteja evitando a exposição ao sol, principalmente das 10 às 16 horas. Deve-se sempre aplicar protetor solar e o uso de chapéu e óculos escuros (especialmente para pessoas de pele clara), roupas soltas (de preferência de algodão) também ajudam.
Outro cuidado significativo é com a hidratação e alimentação, devendo haver um maior consumo de água (ou sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar), mesmo sem ter sede, além de refeições leves com poucos condimentos. “Recém-nascidos, crianças, idosos e pessoas doentes não sentem tanta sede ou indicam que estão com sede, podendo levar a desidratação, por isso deve-se oferecer a elas água ou suco seguidamente.
Durante a onda de calor, atenção também com os animais domésticos, eles devem ficar em locais frescos e arejados, a vasilha de águe deve estar sempre cheia, qualquer outra dúvida consulte um veterinário.
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