Eleições 2020: por causa de pandemia, identificação biométrica está suspensa
A Justiça Eleitoral dispensou a biometria nas eleições deste ano. O mecanismo de verificação de identidade iria gerar mais filas de eleitores.
Um levantamento estatístico feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que nesse pleito a checagem biométrica gastaria mais da metade do tempo do eleitor para votar –especialmente porque serão feitas apenas duas escolhas, uma para prefeito e outra para vereador.
Assim, dispensaram a biometria para dar vazão ao fluxo de eleitores. Essa não foi a única razão: também pretendem reduzir os pontos de contato dos eleitores com objetos e superfícies.
Desde 2008 a Justiça Eleitoral vem implementando a identificação por biometria. Nas últimas eleições, em 2018, 87 milhões de eleitores estavam cadastrados. Em março deste ano, o TSE parou de fazer a coleta dos dados biométricos.
Em julho, o presidente do TSE, Luís Barroso, dispensou a identificação biométrica. Antes de tomar a decisão, ele consultou médicos do Hospital Sírio Libanês, da Fundação Fiocruz e do Hospital Albert Einstein.
Além dessa medida, a Justiça Eleitoral tomou outras para evitar contágios:
- Aumentou em uma hora o tempo da votação;
- Dispensou mesários com mais de 60 anos;
- Treinou os mesários por transmissões;
- Fornecerá máscaras, viseiras e álcool em gel para os mesários;
- Obrigará o uso de máscaras dos eleitores;
- Fornecerá álcool em gel nas seções eleitorais;
- Organizará do fluxo de votação, com distanciamento de filas