O visitante de hoje é um endêmico, só ocorrendo na Mata Atlântica, do Sul da Bahia, Espírito Santo ao Rio de Janeiro e Leste de Minas Gerais. O picapauzinho-de-testa-pintada é uma maravilha da natureza e deve ser respeitado.
Medindo 16 centímetros, com avermelhado na cabeça, presente no macho mas ausente na fêmea. Como a nossa visitante da vez é uma fêmea, apresenta a cabeça pardo amarelada. Ambos possuem nuca amarelada, com manto marrom esverdeado, partes inferiores pardos-claras, barradas de preto. A testa, nos dois gêneros, apresenta pintinhas, daí o seu nome.
O picapauzinho-de-testa-pintada habita matas secundárias, tanto baixadas, como na Serra do Mar (Rio de Janeiro) como altitudes, clareiras, bordas de matas, mas normalmente não adentra em matas primárias. Pelos locais que habita, parece ser mais fácil avistá-lo, porém em nossa região serrana fluminense, não é muito abundante como outras espécies de pica-paus. No entanto, é uma espécie que pode ser vista em matas e parques na cidade do Rio de Janeiro e proximidades. Pode ser visto aos casais ou em bando misto com outras aves.
Ele costuma fazer seu ninho em troncos e palmeiras secas, escavando buracos, colocando ovos brancos brilhantes. Alimenta-se de insetos e larvas, capturados nos troncos.
Nesta foto acima, é possível observar a membrana Nictitante, que basicamente serve para proteção dos olhos da ave na chuva, e principalmente em voos, contra atrito do vento e ciscos. Essa é uma características das aves em geral, e de alguns animais.
Quando andar pelas nossas matas, procure-o. Geralmente ouve-se o seu bicar na madeira e, olhando com atenção, podemos encontra-lo. Não é uma espécie colorida nem chamativa, mas é muito interessante de se observar, porque ele sobe ligeiro, verticalmente nos troncos das árvores, fazendo isso com extrema facilidade.
E aí, já observou algum morador exclusivo do nosso bioma atlântico? Conte para a gente. Temos moradores incríveis. Confira outros visitantes!
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