Os municípios de Santo Antônio de Pádua, Itaocara e Aperibé, no Noroeste Fluminense, receberam os planos de contingência em caso de rompimento das barragens. As chances de algum rompimento são remotas, mas não podem ser ignoradas. Portanto, os planos foram apresentados nesta semana pelas Prefeituras das respectivas cidades.
Pádua
A Prefeitura de Santo Antônio de Pádua apresentou o Plano de Ação de Emergência (PAE). Esse documento é de extrema importância para prevenção de catástrofes relacionadas a ruptura hipotética da UHE Barra do Braúna. No Plano de Contingência elaborado pela Defesa Civil, itens importantes são destacados, entre eles o mapa de inundações do Rio Pomba e os pontos de refugio.
Pois no dia 11 de setembro de 2019 ocorreu a primeira audiência pública para tratar desse assunto. Pois a Defesa Civil de Pádua na época fez uma mapeamento onde mostrava os pontos de inundações, pontos de refúgios e pontos de encontro.
Itaocara
A entrega dos planos à Secretária de Defesa Civil, Daniele Cândido foi feita por representantes da Brookfield Energia Renovável. A empresa gerencia as PCHs de Caju, Santo Antônio e São Sebastião do Alto, todas construídas no Rio Grande, entre São Sebastião do Alto e Santa Maria Madalena.
No entanto, os planos de contingência, para caso de rompimento, são elaborados de dois em dois anos. A preocupação com as barragens, inclusive as de geração de energia, ficou mais evidente no país após os desastres ocorridos em Minas Gerais por colapsos em barragens de mineração.
As informações com ações de prevenção e socorro que constam nos planos entregues pela Brookfield serão incluídas no Plano de Contingência de Itaocara, atualizado pela Defesa Civil do município todos os anos. Simulados serão promovidos pela Brookfield com a população que poderia ser afetada diretamente em caso de algum desastre.
Aperibé
Portanto, a mesma empresa também entregou o plano de contingência de barragens às autoridades de Aperibé. A cidade é banhada pelo Rio Pomba e se localiza cerca de 60 quilômetros abaixo da UHE Barra do Braúna, que tem um importante papel no controle de inundações, além de gerar energia renovável. Pois o plano traz ações coordenadas que a Defesa Civil deve adotar junto à população rapidamente caso a represa venha a se romper, por menor que seja a chance de ruptura.