Auxílio Emergencial: Hackers geram prejuízo estimado em R$ 60 milhões
No dia 23 de julho, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou as fraudes no auxílio emergencial, afirmando que os criminosos que hackearam e expuseram seus dados pessoais são os mesmos que roubam o auxílio de R$ 600,00 das contas dos beneficiários.
“Sim, claro. Não vou entrar muito em detalhe, mas as investigações estão bem adiantadas. Nós vamos sim combater”, respondeu ele ao ser perguntado sobre se os criminosos seriam os mesmos. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o vazamento contra Guimarães.
Mas Guimarães fez uma relação entre os hackers e as filas nas agências da Caixa. Ele disse que as fraudes efetivamente foram muito pequenas porque o banco realizou os bloqueios das contas dos beneficiários.
“Essa grande dor de cabeça é originada por bandidos. Eu não tenho uma visão romântica dos hackers, para mim são bandidos. Eles geram uma penalização para a parcela mais carente da população em momento de pandemia”, disse Guimarães.
O presidente expressou que as ações não o assustaram, apesar de terem exposto seus dados pessoais, como e-mails, placa de carro e endereço residencial.
“Foram vazadas informações de carros que não tenho há 20 anos, casas em que eu não moro há muito tempo e isso mostra que há um foco na penalização,” afirmou. Para ele, essa ação de expor seus dados pessoais foi uma represália do grupo de hackers às ações contra fraudes no auxílio emergencial, ameaçando também sua família.
No entanto, o prejuízo no auxílio emergencial é estimado em mais de R$ 60 milhões por conta de fraudes no auxílio emergencial e contra os usuários do aplicativo Caixa Tem.