Governo do Rio diz que vai reflorestar 1,1 mil hectares de Mata Atlântica
A Câmara de Compensação Ambiental do Rio de Janeiro aprovou em reunião virtual na manhã do último dia 5 de junho, o programa “Florestas do Amanhã”, da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade. A iniciativa vai reflorestar 1,1 mil hectares de Mata Atlântica em 20 unidades conservação e em outras áreas prioritárias espalhadas por todo o território fluminense.
Serão 2,5 milhões de árvores plantadas em cidades da Região da Bacia Hidrográfica V, abrangendo os municípios Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Magé, Guapimirim, Itaboraí, Maricá, Niterói, São Gonçalo, Tanguá, Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, São João de Meriti, Nilópolis, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro. Serão utilizados recursos do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Comperj depositados no Fundo da Mata Atlântica. Além do plantio, haverá geração de emprego e renda para a população local. A estimativa é que sejam criados até 5 mil empregos na primeira etapa.
“O Estado do Rio de Janeiro cumpre assim o Acordo de Paris, que prevê a redução da emissão de gases, justamente com o plantio e recuperação da Mata Atlântica, ecossistema muito conhecido e valorizado mundo afora devido à grande biodiversidade. É o amadurecimento da gestão ambiental, afinal os empregos crescem junto com as árvores”, destaca o secretário de estado Altineu Côrtes.
O início do plantio de reflorestamento acontecerá nos próximos meses respeitando-se o calendário agrícola. O planejamento do programa inclui ainda outras regiões hidrográficas nas próximas fases, considerando a importância da restauração de todas as áreas do Estado do Rio de Janeiro.
“É uma data emblemática para nós. Aprovar este programa no Dia Mundial do Meio Ambiente é um prêmio para quem realmente entende a necessidade de investir no plantio de mudas para restaurar a nossa Mata Atlântica”, comemora Altineu Côrtes.
Entre as instituições da Câmara de Compensação Ambiental do Fundo da Mata Atlântica que analisaram e aprovaram o projeto estão a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Instituto Chico Mendes (ICMBio), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA). Os representantes analisaram o projeto apresentado pela Subsecretaria de Conservação da Biodiversidade e Mudanças do Clima da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade.