Classificação Científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Falconidae, Leach, 1820
Espécie: M. chimachima
Nome Científico: Milvago chimachima (Vieillot, 1816)
Nome em Inglês: Yellow-headed Caracara
Estado de Conservação: Pouco Preocupante
Hoje falaremos sobre um dos mais conhecidos rapinantes do Brasil: o gavião-carrapateiro (Milvago chimachima), que é muito comum em nossa região, sendo às vezes o mais avistado em alguns locais. Fato que se deve, por ser bem adaptado ao ambiente urbano.
Esta espécie possui coloração branca-amarelada, variando entre subespécies, para mais amarelo ou mais brancos. Com listra ocular negra e pele nua dos olhos até o bico, em tons alaranjados nos machos e róseas nas fêmeas. Varia de 36 a 40 centímetros, com envergadura de 74cm,. O peso do macho varia entre 277 e 335 gramas, e o da fêmea entre 307 e 364 gramas.
Eles habitam áreas abertas, de pastagem, altitude, áreas de gado, equino e áreas urbanas. É comum ver esta ave coletando carrapatos de capivaras, já que elas são grandes hospedeiros deles. Ocorrem da América Central ao norte do Uruguai e da Argentina e em todo o território brasileiro. Pode ser visto no chão, andando por pastos.
Seu nome, carrapateiro vem do habito que este rapinante possui que é de pousar em cima de animais, capivaras, cavalos, bois etc, para a coleta de carrapatos, bernes e outros parasitas, que fazem parte de sua dieta, esta composta também por anuros e répteis. Outra característica, é que como é predador, sofre frequentemente ataques de outras aves menores, como suiriri, bem-te-vi, chupim, Garibaldi entre outras, que a espantam, pois é visto como ameaça.
Esta foto de capa foi realizada em Conceição do Ibitipoca, Lima Duarte-MG, onde a espécie é de ocorrência comum. A outra foto, foi realizada no Município de Cordeiro-RJ, onde mostra um individuo sobre um cavalo, alimentando-se.
Como o gavião-carrapateiro (Milvago chimachima) é facilmente adaptado a regiões vizinhas a áreas urbanas, e até mesmo urbanas, é bastante observado em todo território nacional, não sendo considerado ameaçado e de fácil adaptação, inclusive até em certa altitude. Mas para sua preservação, é importante a conservação de vegetação e matas, apesar de também viver em áreas abertas.
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