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Mãe tenta vender a filha de 4 meses por R$ 5 mil, em São Fidélis

Mãe é acusada de tentar vender filha de 4 meses por R$ 5 mil em São Fidélis

Uma mãe acusada de tentar vender a filha de 4 meses foi presa em flagrante nesta sexta-feira (31/01) dentro de um cartório da comarca de São Fidélis, no Norte Fluminense. Segundo a polícia, ela tentava incluir na certidão de nascimento da bebê o nome de um falso pai biológico, que teria oferecido R$ 5 mil pela criança.

A mãe estava acompanhada do homem que, supostamente, tentava negociar a compra, e de uma mulher, que é suspeita de intermediar a negociação. Segundo a polícia, na certidão de nascimento original faltava o nome do pai, e a negociação seria concluída depois que a mãe conseguisse finalizar o registro da filha no Cartório de São Fidélis. O poder judiciário desconfiou por haver uma pendência de uma ação de reconhecimento de paternidade em nome de outro homem, suposto pai, e chamou a polícia.

Quando a PM chegou ao cartório, o homem havia dado uma saída, ainda segundo a polícia, e não retornou mais. A mãe biológica foi autuada em flagrante delito pela prática de falsidade ideológica tentada. A intermediária também responderá no inquérito pela suposta venda.

O casal investigado é de Mesquita, na Região Metropolitana do Rio, onde a criança, que estava desaparecida há 15 dias, foi encontrada, já na casa da mãe do rapaz, de acordo com a polícia. Com o apoio da 53ª DP de Mesquita, a criança foi localizada, com a integridade física preservada, e encaminhada ao Conselho Tutelar.

A suposta venda foi denunciada pela mulher que ajudava a cuidar da criança desde que a menina nasceu. Foi ela que acionou o Conselho Tutelar e a Polícia. Segundo ela, a pessoa que teria intermediado a venda disse que a menina havia sido dada para uma pessoa do Rio de Janeiro, e que essa pessoa havia dado R$ 450,00, que seria o valor do aluguel da casa da mãe da criança. O recebimento dessa quantia também segue sendo investigado pela polícia. O inquérito que investiga a suposta venda foi enviado à Justiça com pedidos de medidas cautelares sigilosos. A Polícia Civil não divulgou novas informações, pois o caso segue em sigilo.

“A mulher não confessou que vendia a criança. Alega que estava entregando para adoção. Mas há indícios de que ela negociava a venda da criança por R$ 5 mil. O que foi possível realizar na sexta-feira foi surpreender a mãe biológica e o casal, que tinha por intenção ficar com essa criança e que teria, supostamente, dado valores para comprar essa criança da mãe. Eles só não conseguiram levar esse registro à frente porque existia a pendência de uma ação de reconhecimento de paternidade em nome de outro homem, suposto pai. Por isso o crime foi amputado na modalidade tentado”, explicou Pedro Emílio Braga, delegado da 146ª Delegacia de Guarus, que cuidou do registro do flagrante.

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