Geralmente existe um abismo entre o verdadeiro eu e o eu que se deseja ser. E está tudo bem. Os ideais, por um lado, podem ser positivos, uma vez que motivam o seu autodesenvolvimento contínuo. Mas por outro lado, podem ser negativos, quando refletem uma não aceitação de si mesmo.
Por que será que as pessoas não se aceitam? Obviamente que pode ser fruto de inúmeros fatores, mas o mais comum é porque desejam ser validadas pelo mundo externo. E por muitas vezes, perdem a sua identidade gastando energia vital procurando representar algo que não é congruente com o seu verdadeiro eu. Resultado: ansiedade, angústia, depressão… etc.
Você nunca conseguirá agradar a todo mundo. Utilizando uma metáfora, mapa não é território. E o que isto quer dizer? Cada um visualiza o mundo de uma forma diferente, de acordo com suas crenças e com os seus valores. O que não se cabe julgamento, mas sim respeito e compreensão. Agora, imagina você buscando se enquadrar no “mapa” de cada ser humano existente no universo?
Para não cair neste buraco negro é preciso autoconhecimento profundo, humildade, coragem e não ter medo de colocar-se vulnerável ao assumir a sua essência. Logo, virá o processo de aceitação, de amor-próprio, de autovalor e de não ter mais a necessidade de aceitação pelas outras pessoas. O primeiro passo: honrar e respeitar a sua história, pois e negação não é o caminho para a paz interior.
Passar por este processo é imprescindível e libertador. E somente após isto que a missão de vida é descoberta, assim como o propósito, e as coisas começarão a fazer mais sentido. O exterior que vai mudar? Não! O seu mundo interior que se transformará, e consequentemente, impactará em todas as esferas da sua vida.
Desejo leveza e saúde a todos vocês. Um beijo no coração e até a próxima coluna!
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