Estado do Rio construirá presídios para detentos de baixa periculosidade
O Estado do Rio vai construir, pela primeira vez, cinco presídios verticais para desafogar as unidades já existentes e abrigar os presos de baixa periculosidade, e que não tenham ligação com facções criminosas. As unidades prisionais vão contribuir para a inserção dos detentos ao mercado de trabalho.
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o projeto do Conjunto Penal Vertical (CPV) já está em fase de desenvolvimento. O planejamento inicial é para a construção de cinco conjuntos: três no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio, um em Volta Redonda, na região do Médio Paraíba, e outro em local a ser definido. Cada conjunto poderá atender entre 3.456 e 5 mil internos e custará cerca de R$ 82 milhões.
De acordo com o projeto preliminar, cada conjunto de presídios verticais do Estado do Rio será constituído por três prédios com 11 andares cada um. Nove destes terão celas e dois, salas de controle, refeitório e estrutura administrativa. As cinco unidades prisionais vão ofertar um projeto de inserção no mercado de trabalho, além de escola e atendimento médico.
Mas no ano passado, foram criadas 1.872 vagas no sistema prisional do Rio de Janeiro. No dia 16 de dezembro, foi inaugurado o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, com 710 vagas – uma unidade que foi transformada em um grande centro de atendimento à mulher.