E a violência não para de crescer no interior do estado. No último final de semana, duas mulheres foram assassinadas em menos de 48 horas em Macaé, na Região dos Lagos.
O primeiro assassinato aconteceu no dia 24/01, na comunidade de Nova Holanda. uma mulher identificada apenas como Verônica, foi morta com 23 tiros de 9 mm na cabeça. A vítima era natural de Belém do Pará e morava na comunidade Nova Esperança.
Pois o crime aconteceu na na Rua Cabelinho Show no fim da manhã e assustou moradores da localidade de Macaé, que acionaram a Polícia Militar onde o crime foi constatado. O corpo foi removido e encaminhado para o IML de Macaé.
Já na madrugada de sábado (25/01), uma outra mulher foi executada tiros, na Rua 62, principal via do bairro Parque Aeroporto. Segundo informações, Kelly Cristina Santos, foi abordada por um bandido em uma moto e assassinada com vários tiros no rosto.
Mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A perícia esteve no local e informou que duas armas foram utilizada no crime em Macaé.
Mas ambos os casos foram presentados na 123ª DP de Macaé onde seguem em investigação.
Crimes em Macaé
Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio revelam que, se comparado aos meses de janeiro a dezembro de 2018 e do ano passado, observa-se que houve redução nos índices de homicídios. Ainda segundo o ISP, em 2018 foram registrados 120 assassinatos. Já no ano passado, a polícia contabilizou 85 homicídios, em Macaé, uma queda de 29%.
O número de mulheres assassinadas em curto espaço de tempo deixa as autoridades preocupadas. Pois os primeiros seis meses do ano passado, 357 mulheres foram vítimas de violência e atendidas no Centro Especializado de Atendimento à Mulher. Os dados são da área de vigilância e prevenção de violências e acidentes da secretaria de saúde macaense. No ano de 2018, em todo o município, 1.050 casos de violência foram registrados, sendo que desses, 838 eram mulheres. em relação à faixa etária, os maiores índices de violência são entre pessoas que têm de 30 a 39 anos, com 216 casos.
A cidade vive um momento delicado, são comunidades dominadas pelo tráfico de drogas, confrontos entre facções rivais e um efetivo policial que precisa atender a seis cidades, mesmo com a queda no número de ocorrências, a população ainda não se sente segura.