Serra News
O portal de notícias da Região Serrana do Rio de Janeiro.

Lente Natural: Periquitão-Maracanã (Psittacara leucophthalmus)

 

DSC6804
Reino:  Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae (Rafinesque, 1815)
Espécie: Psittacara leucophthalmus (Statius Muller, 1776)
Nome em Inglês: White-eyed Parakeet
Estado de Conservação: Pouco Preocupante
 
A espécie de hoje, é o mais abundante e conhecido papagaio do sudeste e, é claro, da Região Serrana do Rio de Janeiro, possuído a fama de mais barulhento das nossas matas. Eles se espalham pelo habitat de florestas úmidas, semiúmidas de galerias e palmares, mas também frequentam planícies de até 2.500m. No entanto, não ocorrem em regiões com rios de águas escuras. Seus bandos variam de 4 a 40 indivíduos.  Sua ocorrência é por quase todo o Brasil, desde florestas, até centros urbanos, sendo altamente adaptável a ambientes modificados pelo homem. Também é encontrada a leste dos Andes, até o litoral, e desde a Colômbia e Venezuela e Parte da Amazônia, e até o norte do Uruguai e Argentina. 
 
O periquitão-maracanã possui principalmente a coloração verde, com a parte inferior da asa na cor vermelha. As suas penas inferiores de cauda tem a cor amarela, chamando muito atenção em voo. Já a região dos olhos é branca, com a íris alaranjada.O bico tem cor de chifre clara e pés cinza.  Eles não se caracterizam como ave cantora, porém o seu barulho é bastante característico e alto, parecendo literalmente uma conversa. Costumam ficar empoleirados, em galhos, vocalizando com indivíduos a certa distância. 
 
Sendo uma excelente ave comedora, descasca os frutos e sementes, seus principais alimentos, com uma habilidade única, como se tivesse mãos nos bicos. Está espécie, prefere frutos da palmeira buriti, mas em geral as maiorias das palmeiras de frutos pequenos e médios viram seu banquete. E assim contribuem com a dispersão de sementes pelas matas.
 
No período reprodutivo, anda em par de macho e fêmea, nidificando isoladamente em ocos de pau, palmeiras de buriti, paredões de pedra, e também embaixo de telhados de edificações humanas (nesses casos, acabam por roer fiação elétrica e causar curtos circuitos).  São muito comuns em áreas urbanas, como Rio de Janeiro, onde passam voando em bandos.
 
Está foto de capa foi realizada, no município de Cordeiro-RJ, próxima a área  da mata do posto, onde são bastante frequentes. 
 
Apesar de se estado de conservação ser considerado pouco preocupante, volta e meia, esta espécie é capturada ilegalmente, para servir de pet, o que é crime. Outra atividade que tem afetado é a extração irregular de palmito, já que seus frutos são sua principal fonte de alimento. Então para sua sobrevivência, é essencial a preservação de espécies de palmeiras.
Acesse também o Facebook e o Instagram!
Veja também
error: Conteúdo protegido!