Ao contrário do que dizem por aí sobre modismos, o conceito de Coaching surgiu em 1830, na Universidade Britânica de Oxford, para descrever um tutor particular, alguém para auxiliar o discente a se preparar para uma avaliação de determinada área. E com o decorrer do tempo passou a ser utilizada também para se aludir a treinadores ou instrutores de atores, atletas e cantores. Antes disso, o termo apareceu pela primeira vez na era medieval, representado pelo homem (cocheiro) que conduzia a carruagem (coche) para algum lado. Esses homens também eram experts em treinar cavalos para esse fim.
O Coaching é um processo conduzido por um profissional de formação e habilitado (Coach) onde o mesmo auxilia o seu cliente (Coachee) a transcender de um estado A para um estado B, de acordo com a sua necessidade, em qualquer área da sua vida.
De fato que para um indivíduo ter saúde não significa meramente que ele não seja portador de uma doença específica, mas sim e de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que ele tenha um pleno bem-estar físico, mental e social. O que deixa claro que se não possuímos este equilíbrio que somente pode ser adquirido por nós mesmos, não somos possuidores de uma saúde plena.
E qual a relação do Coaching com a melhoria dos indicadores de saúde? Posso citar aqui inúmeros exemplos, mas vamos para um especificamente – não adianta dizer para o paciente que ele precisa se autocuidar visitando o seu médico periodicamente e realizando exames preventivos se ele não possui autoestima e a crença de que isso será importante para que ele não venha a ter uma doença no futuro. Não adianta dizer para ele adquirir hábitos de higiene e saudáveis se ele não acreditar na eficácia da simples mudança de comportamento.
Dentro deste contexto e correlacionando com programas de saúde do Governo Federal, se os gestores e profissionais de saúde dos municípios passassem por treinamentos onde adquirissem essa mentalidade, com certeza uma melhoria significativa dos indicadores de saúde seria apontada. O que resultaria também, na diminuição de gastos com média e alta complexidade. Obviamente que para que essa clareza seja destacada projetos devem ser bem elaborados através de diagnóstico situacional inicial, planejamento estratégico, implantação, monitoramento e avaliação contínua.
Quer ter mais saúde? Gostou desse artigo sobre Coaching na saúde? Vamos juntos! Um beijo no coração de todos e até a próxima coluna!
Última coluna: E se ser livre fosse apenas uma escolha?
Especialista em saúde coletiva, cirurgiã-dentista, MBA em desenvolvimento de pessoas, coaching, palestrante e escritora.
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